::: Ana Cláudia Sacomani
No mês dedicado à prevenção do câncer de próstata, o Jornal SP Norte aborda nesta edição as causas, tratamento e a importância do diagnóstico precoce da doença, a segunda mais frequente entre os homens brasileiros, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Os principais fatores de risco são estilo de vida, desequilíbrio hormonal da testosterona, idade, herança genética e etnia. Mais de 60% dos casos diagnosticados no mundo ocorrem em homens com 65 anos ou mais.
O câncer se manifesta quando as células da próstata, glândula responsável, juntamente com as vesículas seminais, pela produção do esperma, começam a se multiplicar de forma desordenada. Quando descoberta na fase inicial e tratada precocemente, as chances de cura total são 85% a 90%. Por isso, a importância de realizar exames preventivos, como o toque retal, ultrassonografia transretal e o PSA (antígeno prostático específico), este último feito por meio de coleta de sangue.
Os especialistas alertam para a detecção precoce do câncer de próstata. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), quase 50% da população masculina brasileira nunca foi ao urologista.
Hábitos simples do cotidiano podem diminuir as chances de desenvolvimento dessa enfermidade, além da prática de exercícios físicos diminuindo a produção de substâncias inflamatórias e estimulando a resposta imunológica.
Tratamento
Caso seja diagnosticado o câncer de próstata, o paciente deve se submeter aos seguintes tratamentos: cirurgia e radioterapia. Já para a doença metástica (quando o tumor original se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento indicado é a terapia hormonal.
Porém, a escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o médico especialista.
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