Nada a Perder: biografia de Edir Macedo estreia com recorde

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Um filme que já começa estabelecendo recordes: já é a maior bilheteria nacional antes mesmo de estrear. Nada a Perder – Contra Tudo. Contra Todos, cinebiografia do bispo Edir Macedo que estreia na próxima quinta-feira (28/3), já vendeu 3,1 milhões de ingressos, de acordo com a Paris Filmes, distribuidora do longa.

Nada a Perder mostra a vida de Edir Macedo Bezerra e é baseado na autobiografia do bispo fundador de uma das maiores igrejas do mundo. No filme, Macedo será vivido pelo ator Petrônio Gontijo, que impressiona pela semelhança com o bispo quando jovem.

Com direção de Alexandre Avancini – já experiente: é o diretor da novela e filme Os Dez Mandamentos, até então a maior bilheteria do cinema nacional, com 11,3 milhões de espectadores – Nada a Perder será exibido em duas partes.

O trailer dá o tom da cinebiografia: as acusações em relação ao crescimento da Igreja Universal, a compra da RecordTV, a prisão, enfim: a aura de perseguição à vida de Macedo domina, com frases do tipo “Nunca julgue um homem até você ter andado uma milha em seus sapatos” ou “É a história não contada. E isso tudo não é nada”. No fim do trailer, a icônica imagem de Edir Macedo na cela, lendo a Bíblia. Assista:

A julgar pelo que já foi divulgado, Nada a Perder também mostrará o rompimento das relações com o cunhado R.R. Soares, vivido por André Gonçalves, e hoje líder da Igreja Internacional da Graça de Deus.

Há uma expectativa em torno do filme, já que Edir Macedo é uma das figuras mais interessantes (entenda como quiser: polêmica, controversa, curiosa, adorada, idolatrada) do país. Afinal, Edir Macedo é responsável por um dos casos emblemáticos de intolerância religiosa, quando chutou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida – questão que permanece misteriosa, se aparecerá ou não no filme.

O elenco de Nada a Perder tem nomes como Day Mesquita (interpretando Ester, esposa de Edir Macedo), Dalton Vigh, Beth Goulart (mãe do bispo), Marcelo Arioldi (pai) Eduardo Galvão, entre outros.

Uma história – a despeito de posições, crenças e opiniões religiosas – curiosíssima, e fundamental para entender parte da sociedade brasileira.