Movimento lembra a importância da prevenção ao câncer de mama

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::: Ana Cláudia Sacomani

Em apoio à campanha Outubro Rosa, várias empresas e entidades promovem ações entre funcionários e clientes com o objetivo de conscientizar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Palestras, distribuição de materiais educativos, brindes e camisetas são algumas das ações desenvolvidas.

O movimento surgiu em 1990 durante a primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, e, desde então, vem sendo promovida anualmente em todo o mundo. O nome refere-se ao laço que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades.

Doença

O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo, 1,38 milhão de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

No Brasil, o Ministério da Saúde estima 52.680 casos novos em um ano, com risco de 52 casos a cada 100 mil mulheres.

Os principais fatores de risco são: histórico familiar; idade; menstruação precoce; menopausa tardia; reposição hormonal; colesterol alto; obesidade; ausência de gravidez; lesões de risco e tumor de mama anterior.

De acordo com oncologistas, especialistas em câncer, a maioria dos tumores de mama, quando iniciais, não apresenta sintomas. Por isso, os médicos alertam, é preciso fazer os exames preventivos como o autoexame. Além da mamografia, ressonância magnética e outros exames de imagem, é necessário fazer uma biópsia do tecido coletado da mama, é por meio deste material que a equipe médica identificará se as células são tumorosas ou não.

Tratamento

Importantes avanços na medicina aconteceram nos últimos anos principalmente no que diz respeito a cirurgias menos mutilantes, assim como a individualização do tratamento que varia de acordo com o estadiamento (extensão) da doença, suas características biológicas, bem como as condições da paciente. A modalidade de tratamento do câncer:

• Tratamento local: cirurgia e radioterapia;
• Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.

foto:  Syda Productions – Fotolia